Conheço as tuas obras

Graças e Paz a Todos!

Hoje, quarta feira, como fazemos sempre, doutrinamos a Igreja...da qual também fazemos parte. Foi nos dado pelo Espírito Santo, um texto em Ap. 3.14-22. Texto bem conhecido, carta a Igreja de Laodicéia. Após fazermos uma breve introdução a respeito das 7 cartas às Igrejas da Ásia e também sobre quem era a cidade de Laodicéia na época, passamos a dissertar sobre cada parte interessante desta carta. No v.15 diz assim: "Conheço as tuas obras...sei que não és frio nem quente". Glórias a Deus! Amado leitor...Iahweh nosso Deus, nos conhece por dentro e por fora. nada se furta ao seu olhar, nada foge ao Seu conhecimento. O que nós falamos, olhamos, pensamos, agimos...tudo ele "conhece". Que "obra" estamos fazendo no dia a dia? Ela O agrada? Afinal..estamos mesmo fazendo alguma obra? Em Is. 29.15 e Sl. 139.7,8, lemos que não tem jeito de esconder nossas "obras" dEle. Quantos cristãos há em nosso meio que são "mornos"? Não são totalmente frio para sentirem a necessidade de se arrependerem e também não são fervorosos a ponto de estarem fazendo a obra e agradando a Deus (Rm. 12.11, At. 18.24,25). O morno tem jeito de cristão, frequenta a igreja como cristão, faz até alguma obra como cristão....mas não é cristão. É morno! Numa noite ele está lá na congregação cantando, tocando e até...pregando. Na outra, está vendo filme de violência, feitiçaria e promiscuidades...se alimentando da doutrina de demônios...dando vazão às obras da carne (Gl.5.19-21). Num dia ele está evangelizando os colegas de trabalho, no outro está falando palavrão quando colocado à prova. Ele não se define. Entende que pode viver desta maneira, pois costuma dizer: "minha consciência não acusa". Mas esquece que a consciência de muitos já estão cauterizada (1 Tm. 4.2). Mas não esqueças que o Amém, a testemunha Fiél e Verdadeira, lhe manda um recado: "Conheço tuas obras".

As obras da carne

Hoje, pela bondade e misericórdia de Deus, pregamos sobre Nossa Luta Contra as Manifestações do Velho Homem. Lemos Rm. 7.12-25, onde Paulo narra o fracasso dele na luta para não pecar. Ele dizia que "não queria fazer o mal", pois a Lei de Deus determinava que ele não o fizesse, mas apesar de "não querer fazer" era arrastado à faze-lo, pois o pecado dominava seu ser e levava ao pecado. É que na letra da Lei não havia poder para ajudar o homem, apesar de a mesma ser santa, justa, boa e espiritual (Rm. 7.12,14). Aproveitamos a expressão do "corpo desta morte" do verso 24 e fomos para o capítulo 6 desta mesma epístola. A partir do verso 3, até o v. 7, pregamos sobre a obra de Jesus, que por Sua morte "destruiu o corpo do pecado" (velho homem) v. 6, para nos tirar da escravidão do pecado, pois uma vez que algum transgressor morre, então já pagou seus pecados, ou seja, foi justificado. Quando Jesus foi crucificado, quem crê nEle é como fosse crucificado com Ele...pela Fé. Glórias a Iahweh, por Seu Filho! Uma vez que morremos para o pecado, agora vivemos para Deus! (v.11). Assim, voltando ao verso 24 do capítulo 7, o próprio Paulo brada: "Miserável homem que sou. Quem me livrará do corpo desta morte?" e ele mesmo responde no v.25 "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!" e continua..."de modo que com a mente, eu próprio sou escravo da Lei de Deus, mas com a carne, da lei do pecado". Assim, mesmo com Cristo, a lei do pecado ainda operaria em nós...mas é vencida pela Vida no Espírito é claro (Rm. 8.5) se assim andarmos. Então, em seguida fui para Gálatas 5.16-19, onde fala das "obras da carne" praticadas por pessoas que ainda não sepultaram o velho homem. E por bondade de Deus, li uma por uma daquelas "obras" e procurei dar exemplos de práticas relacionadas em cada uma delas. Então, por fim, levei cada um presente (inclusive eu) a meditar quantas obras da carne, pertencente àquela relação, estão ainda sendo por nós praticadas. Lhes falei que não estamos livres de por um momento vir a praticar uma daquelas obras (ou coisas semelhantes a elas (Gl. 5.21). Mas, sem gosto por ela, sem aprovação da mente...e por fim o arrependimento e clamor pela Misericórdia de Deus. Mas se nossas práticas estão incorrendo em muitas daquelas obras da carne...então velho homem (no corpo do pecado) ainda reina....e oramos todos, pedindo ao Nosso Deus, forças no Espírito Santo, para termos um "viver no Espírito" e geramos o Fruto do Espírito e não as Obras da Carne.

Aquela senhorinha

Hoje haviam 11 pessoas na nossa congregação...contando comigo. A surpresa ficou por conta de uma senhora que fazia muito tempo não comparecia. O que podemos dizer dela é que ainda não confessou Jesus como senhor, pelo menos publicamente. Ela é muito pobrezinha. Mora com a filha no morro. Entra na sala congregacional, senta lá atrás e fica quietinha ouvindo a Palavra. Termina o culto, vou logo abraçá-la (antes que fuja) e convida-la a voltar no próximo culto. Um auxiliar do trabalho já foi visitá-la certa vez, onde orou por ela. Eu não a compreendo, pois aparentemente aquela mulher não entende nada do que se está pregando. Também não somos dados a profetizar (ainda que cremos na contemporaneidade dos dons e numa ecklesia isto tem que acontecer - I Co. 14.26), muito menos a revelar, entregar chaves de carro, ungir lenços, pegar dinheiro em troca de bençãos, etc. Nossas reuniões são um tanto conservadoras, porém sempre dando vasão e liberdade ao mover do Espírito Santo, não reprimindo seu poder sobre nós (as vezes dou uns "pulinhos" gostosos). Pois é...mesmo sem aquele retété todo, aquela senhorinha gosta de nós. Eu gostaria de pensar que ela gosta de estar ali porque o Espírito de Deus lhe conduz até ali. Mas penso também que ela está ali porque todos membros de nossas reuniões são pessoas simples como ela e no final da reunião, lhe dedicamos uma atenção especial e carinhosa. Então, até neste último caso, o Espírito de Deus está trabalhando na vida dela, através das nossas.

Nossas reuniões

Hoje a noite nos congregamos para uma reunião que chamamos "culto de doutrina". Isto acontece toda quarta-feira. Nestas reuniões é que tratamos daqueles assuntos bíblicos (e até extra-bíblicos) que geralmente evitamos falar aos sábados e domingos. O que tratamos nas quartas é mais para edificação do Corpo de Cristo, ou seja, edificação pela Palavra daqueles que já confessaram Jesus como Senhor. Já nos sábados e domingos, procuramos pelo Espírito uma palavra de ânimo e evangelismo, pois de vez em quando, há mais visitas do que membros. Todavia, as vezes acontece o contrário do que nós programamos, e como julgamos que somos guiados pelo Espírito, deixamos tudo por conta Dele.

A DEUS TODA GLÓRIA!

"E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai." (Cl. 3.17)