domingo, 13 de janeiro de 2008

O Maratonista



Havia um jovem que morava numa cidadezinha do interior. Seu pai sustentava a família trabalhando de carroceiro. Quando faltava cavalo, o filho, jovem de muita força, puxava a pesada carroça. Família simples, semi-alfabetizada, que mal ganhava para se vestir e alimentar. O jovem filho gostava muito de correr. Não havia competição local que ele não vencesse. Então, alguém lhe falou de uma competição olímpica que iria acontecer no seu país e isto mexeu com seus sonhos. Já se via recebendo a medalha no lugar mais alto do podium.

Inscreveu-se e começou a treinar. Subia e descia as montanhas mais altas de sua região para adquirir resistência, pois inscreveu-se na prova maratona. Seus pais e parentes o incentivavam muito. Todos se alegravam só em pensar na glória do filho ao chegar no estádio em primeiro lugar.

Próximo ao dia oficial das competições, tomou um ônibus e foi para a cidade grande, onde seriam realizados os jogos. Lá integrou-se à equipe de seu país e iniciou os treinos.
Após uma demonstração de resistência, os diretores da comissão atlética não tinham dúvidas: Na maratona ninguém iria vencê-lo! Mas, estavam assistindo aos treinos, alguns espiões das delegações de outros países.

Ao perceberem que realmente o jovem era imbatível, estes se uniram para derrotar "o colono". Então, consideraram sua origem humilde, e propuseram atrapalhar sua corrida com alguma coisa que o fizesse perder tempo.

O chefe da comissão atlética do jovem colono, havia lhe instruído para durante o trajeto pensar apenas no prêmio que haveria de receber, não olhar para os lados, não parar, não conversar, enfim, concentrar-se apenas na linha de chegada. A única coisa que poderia aceitar, seria a água dada por pessoas da própria equipe, durante o longo trajeto.

Começou então a corrida. Já nos primeiros kilômetros, o jovem do interior se colocou na frente de todos, como era de se esperar.

Porém, seus adversários estavam dispostos a derrotá-lo. Assim, durante todo o trajeto pelas ruas da cidade grande, alguém por detrás das cordas de proteção atirava um punhado de alguma coisa que “brilhava” na pista. Assim, cada vez que aquele jovem via aquele brilho, achava que fossem “pedras preciosas”, parava, curvava-se e segurava em suas mãos. Isto aconteceu muitas vezes. O jovem, foi enchendo as duas mãos, foi perdendo tempo com as paradas e com o peso dos objetos encontrados. Não se apercebeu que os outros concorrentes se aproximavam. Achando que poderia ficar rico com aquelas "pedras preciosas", colocou-as como mais importante do que a medalha de primeiro lugar da maratona.

E o descaso pelo prêmio foi tão grande, que todos os outros atletas passaram por ele.

Seu pai, não compreendendo o que se passava com o filho, correu para as cordas e começou a gritar: "Filho, não junte estas coisas, os outros competidores estão lhe passando!" Ele ouvia, olhava para o pai e sorria, pois o pai saberia mais na frente o motivo daquelas paradas, e então compreenderia a razão do porque se curvava na pista.

E ele estava realmente feliz. Então, já com as duas mãos cheias, nem quis cruzar a linha de chegada e antes da última quadra da prova, deixou a pista e foi procurar sua família para contar do "achado".

Sua família, agonizante, correu ao seu encontro. E ele, com os olhos brilhando de alegria, abriu suas mãos e lhes disse: "Olhem! Ao longo do percurso juntei estes rubis, e juntos me renderão mais do que a medalha de primeiro lugar na maratona!"

Por ali, estava um joalheiro, que pediu para ver a "qualidade" das pedras preciosas. Após exame, olhou triste para o rosto do pobre jovem, e devolvendo a "pedra preciosa" lhe disse: "Isto é vidro colorido!". O desespero foi geral. O jovem jogou-se ao chão arrependido e só pensou nas próximas olimpíadas. Porém, chegava o diretor da comissão de atletismo que lhe declarou: "Você está expulso para sempre de nossa equipe atlética por descumprir nossas normas esportivas!".

E após a decepção, aquele jovem retornou à sua cidade e lá voltou às carroças!

Amados,

Todos nós que confessamos Jesus como Senhor, temos por objetivo, ao final, receber a “corôa da Justiça, que o Senhor, o justo juiz nós dará como recompensa naquele dia” (II Tm 4.8).

Nossa expectativa, é chegar no Grande Dia, e ouvir o rei dizer: “Vinde vós os que tendes sido abençoados por meu pai, herdai o reino preparado para vós desde a fundação do mundo!”

Mas, nesta corrida, o diabo, nosso adversário, fica nos perseguindo, esperando o momento certo para nos “tragar” (I Pe 5.8). Ele lança diante de nós seus “vidros coloridos” para que confundamos com “pedras preciosas” com objetivo de nos prender com elas. Mas não só o diabo! Também o nosso eu, nossas paixões do velho homem e nossa cobiça. Também o mundo e suas ofertas. Todos se unem contra nossa vitória!

E que “pedras preciosas” são estas que nossos adversários nos jogam? Não temos dúvidas, que entre elas estão as riquezas por torpe ganância, as novelas e suas mensagens carnais, os filmes com suas promiscuidades, violência e feitiçarias, o adultério, a sensualidade masculina e feminina, o culto aos ídolos do futebol, da TV, o Big-Brother, a canção mundana, enfim, todas as coisas que o “competidor” se curva para juntar, pois elas brilham como “pedras preciosas”, mas estão ali, apenas para afastar nosso olhar do Grande Prêmio.

Quantos santos competidores já juntaram as “pedrinhas” que brilhavam na internet e já foram eliminados da maratona?

Porém há, além destas, uma pedra que considero a mais parecida com uma verdadeira jóia, portanto a mais perigosa: A falsa religião! Esta pedrinha consegue enganar a muitos competidores porque é nos dada pelo próprio pessoal de nossa equipe. Ao invés de nos dar água, que é a Verdadeira Palavra, nós dá “falsas pedras preciosas” que são seus dogmas, suas doutrinas, concebidas não pelo pessoal da Organização de Deus, e sim por eles, integrantes da Organização dos Homens, que infelizmente se passam como se fossem de Deus. Algumas destas religiões, chegam mesmo a negar a água ao corredor (representada através do sangue e do corpo de Cristo=Palavra), pois dizem que somente alguns corredores da equipe é que podem beber.

Há outras religiões que cobram do atleta uma “taxa” todo mês, para que ele possa continuar na corrida. Outras, ao invés de mandarem olhar para o prêmio, mandam olhar para pequenas estatuetas, e nesta idolatria, se afastam da corrida. Todas são vidros coloridos muito parecidos com verdadeiras jóias.

Mas o que diz o “Manual da Corrida”?

(Hebreus 12:1) - PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
(Hebreus 12:2) - Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.

(Filipenses 3:13) - Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim,
(Filipenses 3:14) - Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

(I Corintios 9:24) - Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.
(I Corintios 9:25) - E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível.
(I Corintios 9:26) - Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar.
(I Corintios 9:27) - Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.

Nossa meta é copiar Paulo, que aliás, pediu que fôssemos seus imitadores. Ele já perto de partir para uma melhor declarou:

(II Timóteo 4:7) - Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
(II Timóteo 4:8) - Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.

Certa vez, esteve entre nós um “competidor” que o adversário também jogou as já famosas “pedras preciosas”. Mas como este seria o exemplo de todos os outros competidores que viriam depois, não jogou apenas algumas “pedrinhas”, ao contrário, jogou todas as que encontrou neste mundo. Se conseguisse derrotar este importante maratonista, derrotaria para sempre todos os outros, pois não haveria mais competição.

Esta verídica história está narrada na Bíblia:

(Mateus 4:8) - Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.
(Mateus 4:9) - E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
(Mateus 4:10) - Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.

E este Competidor, por não aceitar as pedras preciosas e as glórias deste mundo, ao cruzar a linha de chegada, tornou-se Senhor e Salvador, e hoje está coroado à direita de Deus, de onde dá forças a todos nós que ainda estamos no percurso da corrida.

Ele nos recomenda:

(Filipenses 4:8) - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.

...e para aqueles que se abraçarem com as pedras de vidros brilhantes, é bom lembrar que nem sequer herdará uma carroça, porém...o lago de fogo!


Fiquem na Paz!

Valmir Cardoso
Servo de Jesus Cristo

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Disse Jesus!


Certo jovem saiu a evangelizar. De posse de alguns panfletos, passou a distribuír aos que encontrava pelo caminho. Todos recebiam educadamente e agradeciam. Quer dizer, quase todos.
Um certo ateu, que morava próximo à casa do jovem, resolveu receber o panfleto apenas para zombar do evangelista. Então, rasgou em duas partes, depois quatro, oito, picando o papel. Depois, de mão cheia, atirou os fragmentos no rosto do rapaz, dizendo que tudo isto era balela e invenção de mentes criativas.

O rapaz, não se intimidou com aquela cena e continuou a evangelizar.

O ateu, que passava por diversos problemas de ordem familiar, financeira e emocional, morava só num quarto de aluguel. Chegando em casa, ao retirar suas roupas para o banho, percebeu um pedacinho de papel preso na dobra da bainha da sua calça. Pensou: "Deve ser daquele papel que fiz picadinho quando aquele crente quiz me converter."

Curioso, puxou pela pontinha do papel e leu o que ali estava escrito: "DISSE JESUS:"

Naquela noite o jovem ateu não dormiu. Um só pensamento povoava sua mente: "O QUE JESUS DISSE?" Agora estou curioso. Se por acaso ele existiu, o que disse de tão importante?

Esperou anciosamente o dia amanhecer para ir em busca da resposta. Nem fez o desjejum e saíu correndo para a casa do jovem que havia lhe dado o panfleto no dia anterior.

Mal chegou na casa do jovem, bateu palmas apressadamente, e o jovem, admirado veio atende-lo no portão.

O ateu nem o saudou, apenas perguntou: "O que Jesus disse?"

Então o evangelista falou:
Para os oprimidos e cansandos, disse Jesus: Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei,
Para os famintos das coisas sagradas, disse Jesus: Eu sou o pão vivo que desceu do céu;
Para os sedentos, disse Jesus: Quem tem sede, vem a mim e beba;
Para os que andam em trevas, disse Jesus: Eu sou a Luz do mundo quem me segue não andará em trevas;
Para os que não encontram saída, disse Jesus: Eu sou a porta, quem entrar por mim, entrará e sairá e achará pastagens;
Para os que andam sem pastores, disse Jesus: Eu sou o bom pastor, e o bom pastor da a vida por suas ovelhas;
Para os que estão perdidos, disse Jesus: Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim;
e até para os mortos, disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a Vida, quem crer em mim, ainda que esteja morto viverá!
Para os...

Neste momento o jovem ateu já estava em prantos, de joelhos, mãos levantadas, perguntava: Como faço para ter Jesus?

O jovem respondeu:
Se com tua boca confessares ao Senhor Jesus, e no teu coração crerdes que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.

A resposta, em lágrimas, foi: Eu creio!

E abraçados, choraram juntos, diante de uma grande festa nos céus! (Lc 15.10)

No dia seguinte, já não eram 1, porém 2 os evangelistas do bairro.


Fiquem na Paz que excede todo entendimento.

irmão Valmir
servo de Jesus Cristo