quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O Corpo do Pecado

Quando nascemos herdamos a semente de Adão...o pecado.

(Romanos 5:12) - Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.

O pecado habitando em nós, por nascimento, por herança adâmica, forma em sí um corpo, o "corpo do pecado".

(Romanos 6:6) - Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.

No capítulo 7 do Livro de Romanos, temos um dos mais fascinamentes capítulos da Bíblia, onde o irmão Paulo, apóstolo, trata desta luta pela libertação do "corpo do pecado". Ele, judeu, desde os 12 anos numa cerimônia chamada "bar-mitzvah" comprometeu-se a guardar e seguir a Lei de Moisés e desde então lutava para fazer as "coisas certas" ou seja "as coisas que a Lei ordenava". Porém, se sentia fraco diante da força do pecado, pois a Lei apesar de ser "espiritual, santa, justa e boa", todavia ela mesma não lhe dava forças para superar o pecad, ao contrário, o acusava mais ainda, aumentando sua agonia.

Foi quando, como bom judeu, perseguindo cristãos encontrou o Cristo. Dali em diante, sua vida mudou. E então, num dos gritos de vitória mais fortes que já ouvimos ecoar, Paulo brada:

(Romanos 7:24) - Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? 25) - Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.

E logo em seguida, narra a vitória completa:

(Romanos 8:1) - Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. 2) - Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. 3) - Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; 4) - Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. 5) - Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. 6) - Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. 7) - Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. 8) - Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.

Agora em Cristo Jesus, o irmão Paulo se tornou nova criatura e o Corpo do Pecado foi desfeito. Nisto, não só se livrou do Corpo do Pecado, como também livrou-se da Lei que o condenava e agora viveria para Deus:

(Gálatas 2:19) - Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.

E encontrou uma Nova Lei, a de Cristo:

(I Corintios 9:21) - Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.

E qual é a Lei de Cristo?

(Romanos 13:8) - A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.

Foi o próprio Jesus quem ordenou:

(João 13:34) - Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. 35) - Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.

Todavia sabemos que na verdade a exigência da Lei de Cristo não é como a exigência da Lei de Moisés, pois caso contrário o homem continuaria ainda sendo fraco para cumprí-la. Porém, em Cristo, o Espírito Santo que opera no Novo Homem é quem faz com que o preceito do Amor flua de dentro para fora de nós.

(Gálatas 5:22) - Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. 23) - Contra estas coisas não há lei.

E quando matamos o "Corpo do Pecado"?

(Colossenses 2:12) - Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.

Amém.

Quero aproveitar e postar um vídeo interessante de um jovem se livrando do "Corpo do Pecado" ou "Velho Homem".

sábado, 4 de julho de 2009

Bastou quatro versículos!

Olhando a Bíblia - no Evangelho - encontramos alguns textos onde com poucas palavras o autor relata um milagre operado pelo Senhor Jesus em 3 atos: 1) Jesus num local, 2) Alguém com seu problema e 3)A operação do milagre. Vamos ver um exemplo deste agir magnífico e eficaz de Jesus em Lc. 13.10-13. Bastou apenas quatro versículos para nosso Salvador acabar com um sofrimento de 18 anos, glórias a Iahweh! A síntese é esta: a) Jesus estava ensinando numa sinagoga, ou seja, o Verbo verbalizava, Iahweh se expressava no Filho! b) Estava ali uma mulher - no lugar e na hora certa! Não estava diante das novelas, no orkut, na casa da vizinha, na cabeleleira - o tempo permitiu e ela correu para a Igreja! c) Ela tinha um "espírito de enfermidade" já faziam 18 anos. Misericórdia, e quantas vidas encontramos próximo a nós com estes "espíritos de enfermidades"? Até mesmo na congregação! d) Este "espírito" mantinha a mulher encurvada, dobrada, arcada, escravizada...como os doentes, os viciados, os prisioneiros, os endividados, os mal resolvidos, mal casados, os que se prostam diante dos seus ídolos do futebol, da TV, do cinema, do dinheiro...encurvados...sem poder erguer a cabeça, sem se levantarem...18 anos! e) Diz ali também que "de forma alguma podia endireitar-se"...o homem é pequeno demais para vencer tamanho gigante! Aliás...desde Adão o próprio Iahweh colocou para o homem caído, como castigo, espinhos e cardos, a doença, a morte...não havia como endireitar-se mesmo! f) Logo em seguida, o autor inspirado relata "ao vê-la"! Interessante! Jesus a viu! A mulher certamente olhava para Jesus, pois Ele é que estava com a Palavra - na verdade a Palavra era Ele mesmo - porém mesmo ocupado em ensinar...Ele viu a pobre mulher! Isto quer dizer que Jesus te vê, te viu, te verá, ontem, hoje e amanhã...e conhece teus problemas! Nós não escapamos do olhar de Jesus! g) Em seguida nosso Salvador disse: "mulher, estás livre de tua enfermidade!"...Aleluias! Livre! Livre! No meu caso aconteceu em 10 de março de 1992, quando num olhar de Jesus fiquei livre do poder da cocaína, espírito do vício! h) Continua o autor sagrado dizendo "então lhe impôs as mãos", ou seja, parou de pregar, foi até a mulher e ali materializou o que ordenou! Estás livre! i) Então conclui assim "imediatamente a mulher endireitou-se e passou a louvar a Deus!", de onde se deduz que o objetivo mesmo daquela libertação e cura era levar a mulher a "louvar a Deus", magnificá-lo, adorá-lo, cultuá-lo....e é exatamento isto que Ele quer fazer em sua vida também! Ele te vê, Ele sabe do teu problema, Ele te cura...e você glorifica! Foram apenas 4 versículos e o demônio maior de idade - 18 anos - foi expulso! Amém!

quinta-feira, 5 de março de 2009

 

O MOÇO QUE FALAVA EM “LÍNGUAS”

 

(I Corintios 14:2) - Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. 

Espero, no Senhor, poder voltar a postar textos cristãos neste espaço. Estou procurando me “libertar” de certas atividades terrenas, que outros podem fazer, para me dedicar àquelas que Iahweh, pelo Espírito Santo, quer que eu faça. 

Sou inscrito num Grupo (Lista) do Yahoo chamada “irmaos_do_fe”, cuja proposta é juntar o grupo de irmãos que por alguns anos participaram de um Fórum Cristão chamado Fórum Evangelho – A Doutrina de Jesus Cristo - e que havia encerrado suas atividades à muito tempo. Agora, bateu a saudade e o administrador daquele Fórum estava convidando um por um dos ex-participantes para se cadastrarem no “Grupo”. E a Lista ficou tão boa, que a partir do Grupo,  o Fórum voltou: http://www.forumevangelho.com.br 

Bem, em dado momento na Lista, trocando emails com todos, começamos a debater o assunto do “Falar em Línguas”- que é um dos  “dons do Espírito” relatados em I Co. cap. 12 -  pois há ministérios cristãos que aceitam tais dons e outros que não aceitam por acharem que tais experiências espirituais ficaram restritas aos tempos dos apóstolos. 

Outros ainda,  até aceitam os dons, porém não como são utilizados pelos cristãos de hoje, os chamados “pentecostais”. 

E durante a troca de conhecimentos, uma irmã inscrita no Grupo, postou a seguinte experiência: 

“Irmãos. Confesso que o Dom de Línguas, não é um dom que me chama atenção. Não tenho interesse em falar estas “línguas” e muito menos ouvir alguém falando. 

Sinceramente, até hoje considero a Fé e o Amor, os únicos dons realmente necessários para a vida cristã. Os demais, nem tanto, e por isso mesmo nunca me interessei  ir à fundo no assunto. 

No entanto, para enriquecer o “debate”, talvez seja interessante vos relatar uma experiência pessoal que se passou quando eu tinha apenas 15 anos de idade. Hoje, tenho 43. Foi no primeiro “retiro espiritual” que participei. 

Fui levada para lá, por meu irmão co-sanguíneo que à época era seminarista, e membro de uma denominação cristã que não concorda com o uso hoje dos dons espirituais. Antes, ele pediu a permissão da direção da Igreja, pois eu não era membro da mesma, e sequer participava dos cultos, e fui.  Estavam presentes naquele local (um sitio), o pastor, alguns diáconos, alguns seminaristas (incluindo meu irmão) e vários jovens. Cerca de 100 jovens. Também participavam conosco alguns dos pais desses jovens. Enfim um numero grande de  pessoas. Chegamos lá, no dia 4 de Março, e eu participei de todos os eventos do retiro, incluindo os cultos. No dia 6, num culto pela manhã, aceitei Jesus como meu Único e Suficiente Salvador. Exatamente no dia que eu cumpria meus 15 anos de idade. 

Depois do culto, haveria um momento de lazer, quando os jovens decidiram praticar alguns esportes. Eu então me dirigi até minha barraca para levar uma Bíblia que recebi como doação da igreja.   

Foi nesse momento que iniciou em mim algo inexplicável, e que relutei muito em vos contar, mas aqui estou. 

Trata-se de um assunto que pouco falo a respeito, e ficou lá...bem distante...no passado. Porem, talvez, já que debatem a respeito, através de minha experiência, quem sabe possam chegar a alguma conclusão. 

Ao entrar na barraca, senti-me tonta, muito tonta. Um mal estar súbito e inexplicável. Então sentei-me no chão da barraca. Em seguida,  movida pelo "primeiro amor", comecei a orar com Fé, para voltar a me sentir bem. Porem logo percebi que minha visão ficou confusa, de maneira que nas laterais da lona da barraca, eu via  imagens monstruosas. Nesta hora, lembrei-me que minha mãe ensinou a orar o Salmo 91.  Então comecei a citar palavras por palavras deste Salmo, mas minha mente ouvia outras vozes a falarem comigo me confundindo, de maneira que eu não conseguia continuar. 

Então, num esforço,  abri a Bíblia, no mesmo Salmo, inconformada com o que estava acontecendo . Qual foi a minha surpresa,  percebi que as letras da Bíblia saíam de onde estavam,  misturando-se umas as outras, me impossibilitando a leitura. Pronto! Daí por diante, não me recordo mais do que aconteceu até o momento do ápice. Desse momento em diante, soube tudo que aconteceu baseada nos relatos de outras pessoas que presenciaram o que eu vivi. 

Relatos: 

Dois Rapazes passavam perto da barraca em que eu estava, e me ouviram gritar. Correram para lá, e segundo eles, eu me debatia vorazmente. Tentaram em vão me segurar, mas segundo eles, eu possuía uma força fora do comum, sobrenatural. Então um deles permaneceu comigo na barraca, enquanto o outro chamava outras pessoas. Logo todas as pessoas que estavam nesse retiro se colocaram em volta da barraca. Dentro ficou o pastor e os diáconos. Do lado de fora,  todos os jovens ficaram ajoelhados e orando sem cessar.

O pastor e diáconos oravam incessantemente. A chuva  começou a cair, os jovens permaneciam ajoelhados em volta da barraca orando. 

Lembranças:

Em dados momentos, eu conseguia voltar a mim e via-os, mas completamente deformados. Tentava inutilmente lembrar que eram meus amigos, mas algo me convencia que eram inimigos, e que estavam ali para me destruir. Turbilhões de pensamentos confusos me viam a mente. Eu podia ouvi-los, mas suas linguagens na maioria  das vezes eram desconexas, e suas vozes tinham sons estranhos que me causavam medo. Lembro-me que em alguns momentos também observava que o pastor suava muito enquanto orava. Algumas vezes me faziam perguntas me forçando a entende-los, e quando eu os compreendia,  tentava responde-los, mas ao falar,
eu ouvia outra pessoa falar em meu lugar. Não tinha a mesma voz, e não tinha o meu pensamento, pois falava outra coisa. Eu estava com medo e com pavor de tudo que ouvia e via. Estava realmente desesperada, apavorada! O pavor era tanto que tive vontade e desejo  de morrer para terminar com aquela situação.  Eu continuava a ouvir vozes e mais  vozes sem parar. Essas vozes ficavam cada vez mais desconexas, misturadas, sem sentido e me assustavam. Foi quando entre elas distingui uma linguagem que no meu interior eu conhecia. Enfim, parecia que eu havia encontrado algo para me sustentar e sair daquele tormento. Existia entre aquelas vozes deturpadas e com sons estranhos, uma linguagem que eu podia compreender. Olhei para fora em busca de onde procedia aquela voz. Vi varias pessoas deformadas do lado de fora. Eram imagens que me assustavam profundamente e eu tinha pavor delas. Meus olhos continuaram a procurar de onde vinha a única linguagem que eu podia entender. Deparei-me com um quase gigante. Um moço, muito alto que orava entre todos os outros. Estava ele ali ajoelhado, sob forte chuva. Então o meu “eu”, decidiu que a única maneira de conseguir manter ao menos parte de minha mente dentro da realidade era manter meu olhar sobre aquele jovem.  Assim,  eu o fitava o tempo todo. E meditava no que ele falava. Ele enaltecia o nome do Senhor e clamava pelo Poder de Deus sobre minha  vida. Meus olhar manteve-se na direção desse rapaz todo o tempo a partir daquele momento. Ele mantinha os olhos fechados como todos os outros, portanto não me via, mas eu o via todo o tempo. Sei que tudo isso durou cerca de 3 horas, segundo testemunhos, mas ali, eu não tinha noção de tempo. Em certo momento, esse rapaz entrou na barraca. Ele tinha certa autoridade quando falava. Já havia sido dado uma ordem, que somente o pastor e os diáconos poderiam entrar ali, mas ele entrou. E quando ele chegou,  de perto pude ver que realmente ele era a única pessoa que eu não via  deformado. Quando o vi entrar eu já sabia que naquele momento eu seria curada. Ele abaixou-se onde eu estava caída, e chamou meu nome três vezes: Ana, Ana, Ana! E eu voltei a mim, totalmente lúcida, mas com uma tremenda dor de cabeça. Quando tudo caminhava para calmaria, ele pediu que o pastor fosse para um abrigo com os jovens que ele ficaria ali me ajudando. Impôs as mãos em minha cabeça e fez uma oração pedindo que eu a repetisse. Ali eu já estava com o controle da minha mente. 

Permanecemos nesse retiro por mais 2 dias após esse episódio e retornamos aos nossos lares. 

Mas...ficou uma questão na minha mente para ser resolvida. Estava intrigada com aquele processo todo, porém muito mais com as “línguas” que o jovem que me ajudou estava proferindo. Somente uma semana depois tive coragem de procurá-lo e conversar com ele. Então lhe fiz  a pergunta que me incomodava:  “João!  Naquele dia você orava em línguas estranhas, não foi?”

João baixou a cabeça e disse-me:  “Olha, eu sou seminarista de uma denominação  tradicional, que não concorda que os dons do Espírito Santo possam ser possíveis nos dias de hoje,  mas já tem algum tempo que estas experiências vem acontecendo comigo, sem que eu consiga controlar.” 

Então contei a ele tudo o que eu podia lembrar a esse respeito. Na verdade, quando consegui ouvir naquele  momento de possessão, uma única voz compreensível para mim, eu sabia que se tratava de uma “língua” que não me era comum. Eu sabia que era mais do que isso. Era uma “língua” espiritual, mas, a única que naquele instante eu estava compreendendo. 

Ao final da conversa, ele  pediu-me para não contar a ninguém sobre o ocorrido. E até hoje, guardei este segredo, que agora divulgo para edificação da Igreja.

Outro fato interessante, é que nenhum outro jovem conversou comigo sobre terem ouvido aquele jovem falar “noutras línguas”. Parece então que foi algo enviado por Deus para que através da vida de um único jovem eu pudesse alcançar a libertação necessária naquela hora. Era como ele, pelo Espírito Santo,  estivesse falando “mistérios” e eu, também pelo Espírito Santo,  estivesse interpretando suas palavras.” 

P.S.:

Nomes e datas foram trocados propositalmente. Os fatos são verdadeiros.